quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009



Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar.
Aos que pensam em voltar...

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O AMOR É ÚNICO,
como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,
A SEDUÇÃO
tem que ser ininterrupta...

Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança, acabamos por sepultar uma relação que poderia
SER ETERNA

Casaram. Te amo pra lá, te amo pra cá. Lindo, mas insustentável. O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes, nem necessita de um amor tão intenso. É preciso que haja, antes de mais nada,
RESPEITO.
Agressões zero.

Disposição para ouvir argumentos alheios. Alguma paciência... Amor só, não basta. Não pode haver competição. Nem comparações. Tem que ter jogo de cintura, para acatar regras que não foram previamente combinadas. Tem que haver
BOM HUMOR
para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.

Amar só é pouco.
Tem que haver inteligência. Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas para pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem , visando à longevidade do matrimônio, tem que
haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança. Certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar "solamente", não basta.

Entre homens e mulheres que acham que
O AMOR É SÓ POESIA,
tem que haver discernimento, pé no chão, racionalidade. Tem que saber que o amor pode ser bom pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.

O amor é grande, mas não são dois.
Tem que saber se aquele amor faz bem ou não, se não fizer bem, não é amor. É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom Amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!


Artur da Távola

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

...

Aprendi no meu Curso de Secretariado Executivo um método bastante interessante chamado de "Metodologia dos Trés Olhares" ... é mais ou menos assim... como o método utilizado pela docente para ensinar a turma teve como ferramenta letras de músicas, usarei este exemplo para explicar como funciona ... (só que agora estou saindo assim que possível retornarei com a explicação ...rsrsrs não percam!!!! pode ser bastante útil pode acreditar!! eu sempre utilizo no dia-a-dia!) ... a seguir cenas dos próximos capítulos (Vê) .....lerê lerê lerê lê lê .. .continuo sem tempo ...rsrsrs


Considerando minha grande honra de recém balzaquiana ... rsrsrsrsrs ... o texto abaixo é esclarecedor!!!!!



Balzaquianas...




Há quem empregue a palavra balzaquiana de forma pejorativa e até negativa. Mas, na realidade, é com 30 anos que as mulheres chegam ao seu ápice: mais maduras, realistas e vividas, elas esbanjam sensualidade e realização.

Elas são mais maduras, sensuais, menos tímidas, mais realistas e, principalmente, vividas. As balzaquianas, como ficaram conhecidas as mulheres de 30 anos, já suportaram muitos preconceitos pelo estigma que essa palavra trazia. Com tom pejorativo, muitas vezes eram rotuladas como "balzaquianas encalhadas", já que, antigamente, para se viver um romance era preciso ter no máximo uns 20 e poucos anos. O escritor francês Honoré Balzac, que viveu no início do século XIX, foi o primeiro a falar da incompatibilidade de casais e trazer à tona a discussão sobre a idade feminina. Foi ele quem considerou as de 30, mulheres no ápice da sua vida sexual, que conhecem como ninguém a arte de seduzir e encantar, e têm muitas histórias para contar.

Quando se está na faixa dos 20, há um certo temor em chegar aos 30. Muitas idéias na cabeça, sonhos, desejos e o medo de não alcançá-los. Mas até lá falta muito, é o que se pensa. A estrada parece ser longa. Então, o negócio é aproveitar. Nenhuma preocupação com o corpo, muito menos com a mente. E como o tempo não pára, os 30 chegam. "Antes eu fantasiava demais, vivia no mundo dos sonhos e ilusões. E é impressionante a mudança que aconteceu quando entrei nos 'inta'", declara a produtora de moda Flávia Dantas, de 31 anos, que passou a perceber com mais nitidez o mundo à sua volta. "Luzes acenderam na minha cabeça, idéias clarearam, fiquei mais intuitiva e, o que é melhor, passei a ter orgasmos múltiplos. Agora me conheço, estou mais solta, faço o que gosto com menos pudor, mesmo nas vezes em que encano com minhas celulites e a bunda caída. Isso é que dá sair com garotinhos de 20", diverte-se.

Mas nem tudo são flores. Flávia se encontra numa tardia crise dos 30, como define. Está vivendo sobre pressão, pois não tem lugar para morar, está abrindo uma empresa sem dinheiro e não tem namorado. "Há uma cobrança muito grande da sociedade para você dar certo profissional e socialmente e isso significa bom emprego e casamento. Então, me sinto devendo. Recomecei minha carreira agora, numa idade que sempre me imaginei bem resolvida", lamenta ela, que pelo menos se sente mais capaz em fazer acontecer. Flávia confessa que não tem mais o gás de anos atrás, mas a maturidade e os pés no chão lhe dão mais segurança de seguir o caminho que realmente quer, preocupando-se, é claro, com sua saúde. "Penso duas vezes antes de cair na noite. Amanhã não quero acordar com ruguinhas e olheiras", brinca.

O tempo passa, mas parece que os valores continuam os mesmos. Não faz muito tempo que o casamento deixou de ser visto como prioridade pelas mulheres, ou pelo menos por algumas delas. No entanto, no livro 'A Mulher de Trinta anos', de Balzac, a psicologia feminina é retratada com muita coerência e atualidade. Sua personagem principal, Júlia d`Àiglemont, é o primeiro retrato da mulher mal casada, consciente da razão de seus sofrimentos e revoltada contra a instituição imperfeita do matrimônio. A única coisa que a psicóloga Laura Rosa imaginava era estar casada aos 30. Nem passava na sua cabeça a profissional, a mãe ou a solteira. Tinha o sonho e correu atrás. "Casei aos 27 anos e por pressão minha. Tinha medo de 'chegar lá' sem marido. Na virada das décadas eu ainda estava casada, mas já começava a ser infeliz. Com 31 não agüentava mais a monotonia e o tédio do meu casamento e me separei", lembra ela, que revolucionou a vida depois do divórcio. Fez uma pós-graduação, emagreceu, conheceu pessoas e passou a ter prazer na própria companhia. "Me acho tão interessante, madura, agradável e inteligente que estou bem só. Mas essa clareza me veio aos trinta", afirma essa balzaquiana feliz, que pelo seu julgamento, não tem mais a beleza óbvia dos seus 20 e poucos, mas tem o que falar e muito a fazer.
Como na adolescência, a mulher desabrocha depois dos 30 anos. Adquire um ar mais sensual e os hormônios, mais harmonizados, borbulham diferente. A pele tem outra textura, o cheiro fica mais forte e elas, mais sensíveis. "Me sinto mais mulher. Já casei, separei e minha filha já tem 10 anos. Já pude sentir no meu corpo muitas sensações femininas intensas. Tenho uma história que não se compara a nada, mas o melhor seria ter o mesmo corpinho e carinha dos meus 20 anos e a cabeça dos 38", deseja a empresária Silvia Freitas, que confessa ter medo de envelhecer apesar de estar trabalhando bem essa questão. "É difícil notar e aceitar algumas mudanças, do tipo abaixar e perceber que meu rosto dá uma despencada, mesmo que sutil. Mas como isso não é tudo, vou buscar desenvolver meu lado espiritual e concretizar meus projetos de vida", ensina ela, que ainda se considera uma perdida profissionalmente apesar de saber do que gosta. Silvia explica que só começou a viver mesmo aos 29, quando se separou e ficou encantada. Segundo ela, nessa fase, engolia a vida e os homens, é claro.

Para o psicólogo Paulo Próspero, as balzaquianas realmente vivem um florescimento de valores intelectuais e espirituais. "É uma conjunção imbatível: elas aliam belos dotes físicos, a maturidade pessoal e encontro espiritual", define. Mas, para ele, há uma mudança no padrão das 'balzacas'. Diferente do início do século XIX, quando Balzac escreveu seu livro e trouxe uma nova realidade para a sociedade, hoje ele vê esse período mais alongado, com mulheres de 40 e 50 anos vivendo na sua plenitude. "Elas se cuidam mais e têm a possibilidade de fazerem uma manutenção física melhor. Fora a experiência de vida, pois o tempo é uma grande escola para quem quer aprender. E além de bonitas, elas têm bagagem", avalia.

Parece que a vida começa aos trinta. Ou pelo menos um novo sentido de vida, onde as dúvidas vão se modificando, os medos são substituídos e os valores aperfeiçoados. Aos 36 anos, a jornalista Cristina Fernades não tem mais 'aquela' ansiedade. Sabe esperar, entender e procurar. "Sei a hora de caminhar e voltar e faço as coisas acontecerem. Não tenho mais aquele corpinho de uma gatinha. Mas sei como ter e dar prazer. Aprendi a cobrir e despir com classe e segurança. Dane-se os peitos caídos ou as celulites que cismam em se instalar nas minhas coxas", revela. Cristina tem o rosto ainda sem marcas, fruto dos cremes milagrosos e de sua disciplina árdua. Mas os olhos são expressivos e com bolsas que carregam a bagagem do que viveu e, segundo ela, das mágoas que chorou.

E como já dizia Balzac em seu livro: "Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz... obedece a um sentimento consciente. Escolhe... dando-se. A mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode comparar nem apreciar... Uma mulher... se esconde sob mil véus... Afaga todas as vaidades... Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer. Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser pudica e até embelezar-se com a desgraça", finaliza.

Clarissa Martins

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009



"Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem. "






O DESPERTADOR ESTÁ TOCANDO









Na Índia, os mestres sempre dizem: os problemas­ são despertadores que tentam­ acordar­ as pessoas para a vida. Aproveite para acordar logo, antes que o próximo desper­ta­dor­­­ faça mais barulho. Pense nisso: o que essa dificuldade está querendo mostrar a você?

Problemas são avisos que a vida nos envia para corrigir algo que não estamos fazendo bem. Problemas e doen­ças são sinais de emergência para que possamos transformar nossas vidas. Aliás, problemas e doenças guardam muita semelhança entre si. Infelizmente, a maioria das pessoas, quando fica doente, cai num lamentável estado de prostração ou simplesmente toma remédio para tratar os sintomas em vez de fazer uma pausa para refletir sobre­ os avisos que essa doença está enviando. São poucos os que se perguntam: "Por que meu organismo ficou enfraquecido e permitiu que a doença o atacasse?"
Uma doença é sempre um aviso, embora muita gente­ não preste atenção nele. Assim como os problemas, os sintomas vão piorando na tentativa de fazer com que você entenda o recado. No começo pode ser uma leve dor de cabeça ? um recado para que você pare e analise o que está faltando em sua vida. Mas você não tem tempo, toma um analgésico e nem percebe direito que a dor está aumentando.

Então, a dor piora, mas você vai à acupuntura para ali­viá-la e não presta atenção quando o médico diz que o tra­tamento é paliativo e que você precisa mudar seu estilo de vida para eliminar as causas da doença.

As doenças são recados que precisamos levar a sério, principalmente as doenças que se repetem. Dores de cabeça, alergias de pele, má digestão, todos esses distúrbios querem nos mostrar algo. Saber procurar e achar as causas deles é uma atitude muito sábia.

Nossos inimigos, da mesma forma que os problemas e as doenças, são gritos de alerta para cuidarmos de algo que não está certo em nossa vida. Quando os ouvimos com atenção, nossos inimigos podem se transformar em maravilhosas alavancas de crescimento pessoal.

Assim como as doenças e os inimigos, os problemas nos enviam avisos que precisamos aprender a decodificar. Se você tem um problema que está se repetindo em sua vida, é chegada a hora de fazer uma análise do seu sig­nificado para poder superá-lo. E tenha muito claro que, no momento em que supera um problema que o acompanha por algum tempo, uma nova pessoa nasce dentro de você.

Por: Roberto Shinyashiki - http://www.shinyashiki.com.br

Ser e Estar - *por Tom Coelho

"às vezes penso, às vezes sou".
(Paul Valéry)

Tenho observado com cautela o comportamento das pessoas e suas atitudes na vida em sociedade. E seja no ambiente corporativo, familiar, político, social, enfim, qualquer que seja o meio no qual estejam inseridas, preocupa-me a instabilidade, a ausência de propósitos, a fragilidade das personalidades, ante questões diversas que lhes são impostas.

As pessoas parecem tomadas por um senso de urgência, um imediatismo subserviente, através dos quais manifestam-se em defesa de interesses de curto prazo, pontuados isoladamente e localmente, como se estivessem desconectadas do organismo social.

Políticos fazem alianças historicamente incongruentes em troca de alguns minutos adicionais no horário eleitoral gratuito, independentemente da dissonância ideológica e pragmática futura em caso de êxito no pleito. Profissionais travam um verdadeiro jogo de xadrez em suas companhias prejudicando o colega da mesa ao lado em lances ardilosos engendrados nos corredores e nas pausas para o café, em busca de uma notoriedade que pretensamente lhes venha conferir uma maior remuneração. Amigos cultivados ao decorrer de anos capitulam nos momentos mais críticos, negligenciando ajuda e apoio. Familiares desagregam-se ao primeiro sinal de dificuldade econômica. Pais apregoam a ética a seus filhos, enquanto ultrapassam veículos pelo acostamento no final de semana, tendo-os por testemunhas.

Há uma inversão recorrente dos valores, da ética, da moral, do caráter. As pessoas deixam de ser o que sempre foram e passam a estar o que lhes convém.


Valores


Valores são definidos como normas, princípios, padrões socialmente aceitos. São-nos incutidos desde cedo, fruto do meio social, e quando chancelados pela conduta humana, considerados eticamente adequados. Somos orientados a aceitá-los, evitar questioná-los. E acabamos cerceados da possibilidade de exercer nossa criatividade, nossa imaginação, nosso livre arbítrio. Como diria Rousseau, "o homem nasce livre e por toda parte encontra-se a ferros". Se tais parâmetros carecem de concordância, optamos não por alterá-los, mas por desrespeitá-los. Daí advém uma primeira cisão: regras são feitas para serem quebradas; contratos, para serem rompidos.

A moral de um lobo é comer carneiros, como a moral dos carneiros é comer a grama. Este instinto animal tem inconscientemente caracterizado o comportamento humano o qual tem denotado uma moral dupla: uma que prega mas não pratica, outra que pratica mas não prega.

Não são os princípios que dão grandeza ao homem. é o homem que dá grandeza aos princípios. Curiosamente é mais fácil lutar por princípios do que aplicá-los. Mas esta é uma luta que deve ser travada diariamente com paciência e sabedoria, ajustando a palavra à ação, a ação à palavra.

Todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. Por isso, esta luta trata-se de litigar paradigmas. Criar e difundir novos. Não esmorecer, mesmo sentindo a mente turva. Todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos vemos o mesmo horizonte. E quando se tem o horizonte enevoado, é preciso olhar para trás para manter o rumo. A vida, disse Kierkegaard, só pode ser compreendida olhando-se para trás. Mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.


Caráter


Caráter é destino, disse Heráclito de éfeso. é aquilo que fazemos quando ninguém está olhando. é nossa particularidade, nossa maior intimidade, nosso segredo mais bem guardado. é nosso maior companheiro, nossa maior paixão - e, às vezes, nosso maior fantasma. é construído desde a mais tenra idade, simbolizando nossa maior herança - e nosso maior legado.

Um homem de caráter firme mostra igual semblante em face do bem ou do mal. Preocupa-se mais com seu caráter do que com sua reputação, pois sabe que seu caráter representa aquilo que ele é, enquanto sua reputação, apenas aquilo que os outros pensam. E sua firmeza de propósitos o faz com que opte pela singularidade de seu próprio julgamento.

O caráter testa-se em pequenas coisas. Num olhar, num gesto, numa palavra. Quando queremos saber de que lado sopra o vento atiramos ao ar não uma pedra, mas uma pluma. Há um provérbio dos índios norte-americanos que diz: "Dentro de mim há dois cachorros: um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre brigando. O que ganha a briga é aquele que alimento mais freqüentemente".

Acredito que as adversidades além de fortalecerem o caráter, revelam-no. Tornam-no mais tenaz, purificam-no.

Caráter é destino. E o destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha. Não é uma coisa que se espera, mas que se busca. O futuro de um homem está decididamente escrito em seu passado.


Mudança


Não existe nada permanente, exceto a mudança. Porém, mudar e mudar para melhor são coisas diferentes. As pessoas não resistem às mudanças, resistem a ser mudadas. é um mecanismo legítimo e natural de defesa. Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisamos é cultivar mudanças.

O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mesma freqüência com que muda de mãos. Mas, na verdade, ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou um adversário. Infelizmente, esta observação, não raro, dá-se tardiamente, quando danos foram causados, frustrações foram contabilizadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que mais tarde.

Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos. Nos dias em que fazemos, realmente existimos: nos outros apenas duramos.

Segundo William James, a maior descoberta da humanidade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa Prece da Serenidade seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para perceber a diferença entre as duas.


Tolerância


Cada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando nós mesmos. Na medida em que os anos passam tenho aprendido a me tornar um pouco pluma: ofereço menos resistência aos sacrifícios que a vida impõe e suporto melhor as dificuldades. Aprendi a descansar em lugares tranqüilos e a deixar para trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos, mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pessoas, via de regra, não estão contra mim, mas a favor delas.

Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem a respeito das pessoas. Atitudes insensatas não mais me surpreendem. Seria desejável que todos agissem com bom senso, vendo as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas. Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distribuída: todos garantem possuir o suficiente...

Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de fazer. Nós não aprendemos nada com nossa experiência. Nós só aprendemos refletindo sobre nossa experiência. Todos temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou auto-impostas. "Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam", disse François Rabelais.

Por tudo isso, é preciso tolerância. é preciso também flexibilidade. Mas é preciso fundamentalmente policiar-se. Num mundo dinâmico, é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes. Mantendo-se a integridade.

16/08/2002

Tom Coelho é autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, além de consultor, professor universitário e palestrante. Com formação em Publicidade pela ESPM, Economia pela FEA/USP, especialização em Marketing pela Madia Marketing School e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP, é mestrando em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente pelo Senac. Diretor da Lyrix Desenvolvimento Humano, Diretor Estadual do NJE/Ciesp e VP de Negócios da AAPSA.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Depois de algum tempo ...




A mensagem abaixo de William Shakespeare é tudo!

Leio e releio sempre que necessário for!

Bjus,

Vê Lima


"Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.


E você aprende que amar não significa apoiar-se,
que companhia nem sempre significa segurança,
e começa a aprender que beijos não são contratos,
e que presentes não são promessas.


Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante,
com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança;
aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.


Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo,
e aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...
aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais,
e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida;
aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias,
e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida,
e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.


Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam;
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.


Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas;
pode ser a última vez que as vejamos.


Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.


Começa a aprender que não se deve comparar-se com os outros,
mas com o melhor que pode ser.


Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.


Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo,
mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.


Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.


Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.


Aprende que paciência requer muita prática.


Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se;
aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou;
aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha;
aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens;
poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.


Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame
não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode,
pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.


Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém;
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.


Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.


Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.


Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto,
plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores,
e você aprende que realmente pode suportar...


que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!


Nossas dúvidas são traidoras
e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar,
se não fosse o medo de tentar."